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A educação ambiental constitui-se numa educação ampla e abrangente, na formação de sujeitos aptos a intervir positivamente na resolução e minimização dos problemas ambientais nas comunidades que estão inseridos.Nesse contexto, incluem-se as escolas profissionalizantes, destaca-se aqui as que oferecem aulas em artesanatos/trabalhos manuais diversos, no qual o público  que frequenta é bastante diverso quanto à idade, escolaridade, classe social e é predominantemente feminino.

A escola profissional precisa-se constituir como espaço educador sustentável, considerando o currículo, a gestão, o espaço físico e a comunidade. Profissionalizar as alunas, tendo como eixo norteador os quatro pilares da escola sustentável é um grande desafio para os gestores, professores e alunas. 

A atitude de uma professora que é pedagoga, em estudar gestão ambiental e fazer da escola seu laboratório de pesquisa e ter a colaboração da gestão e demais colegas para iniciar o processo de educação ambiental em todos os setores, causou estranheza no início, mas aos poucos o grupo vai aprendendo que é importante prestar atenção no que acontece ao ambiente a partir de si até chegar ao outro em todo o mundo.

Nesses espaços, as aulas são bastante motivadoras, pois trabalha-se com a produção do belo/ bonito/ enfeite, e com as lembranças afetivas e saudosas das mães e avós, que também faziam estes trabalhos. O conhecimento, a cultura local, as parcerias, a vontade de aprender e ensinar uma as outras é uma constante. Profissionalizar-se é fundamental, neste caso, como fonte de renda ou distração saudável, cidadania e autoestima das alunas, essa condição aliada a educação para a sustentabilidade do ambiente, potencializa as oportunidades profissionais e a cooperação para com as sociedades sustentáveis. Considerando para exemplificar, a Escola Profissional Municipal Bela Vista, criada por meio da Lei 3087 de 21 de maio de 2002, no município de São José/SC, com aproximadamente 450 alunas, desenvolvendo trabalhos feitos à mão como tapeçaria, corte e costura, desenho, lingerie, macramê, abrolhos, pintura em tecidos, pintura em ela, porcelana fria, tricô e crochê, entre outros.

As atividades desenvolvidas geram diferentes tipos de resíduos que normalmente descartados. O desafio pedagógico da escola é a partir do seu Projeto Político Pedagógico – PPP, incluir as ações voltadas para a o meio ambiente. Assim, a formação continuada das professoras, em educação ambiental, desperta nas alunas e professoras a responsabilidade e a sensibilização para as práticas ambientais necessárias para um ambiente escolar sustentável. Medidas estas que vai desde, apagar as luzes, fechar as torneiras, trazer canecas de louça, não desperdiçar papel, aproveitar todo o material de trabalho. Inclusive, reinventando novas técnicas manuais com sobras de tecidos, linhas e tintas que antes não eram percebidas como matéria prima importante e reutilizável. A criatividade das alunas e a sensibilização em reduzir a quantidade de resíduos na escola e no planeta esta acontecendo, inclusive nas residências com a educação ambiental dos filhos e familiares.

 

Autores: Maria Benedita da S. Prim e Michelle Menezes Weisckert 

 

FICHA TÉCNICA:

Instituições

  • Assembléia Legistativa de Santa Catarina
  • Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
  • CASAN
  • CELESC
  • CIDASC
  • Epagri
  • Escoteiros
  • FAPESC
  • Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina
  • Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas
  • Fundação GAIA
  • Universidade Regional de Blumenau
  • Instituto Ambientes em Rede
  • Instituto Federal de Santa Catarina
  • Instituto Noah
  • Policia Militar Ambiental
  • Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental
  • Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável
  • Secretaria de Estado da Educação
  • Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Universidade Federal de Santa Catarina
  • União dos Dirigentes Municipais de Educação
  • UNISUL
  • Universidade do Vale do Itajaí
  • UNOESC
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