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Após o início das atividades do projeto, a partir da primeira reunião onde foram traçadas as metas para esse semestre, ficaram definidas as ações, e dentre elas, uma era captar entidades que de alguma forma possuíssem capital humano e abertura para que a proposta inicial de promover a melhoria da qualidade de vida através de uma oficina de uma horta orgânica sustentável.

Dentre as diversas instituições contatadas, ficou evidente a necessidade social, e o potencial do espaço físico que o asilo Dom Bosco possuía, e em contra partida, se mostraram muito envolvidos e abertos às propostas do projeto.

Devido a esse interesse mutuo, em uma reunião foram apresentadas as metas do projeto e discutidas as formas de atuação, bem como definição de datas para a execução e a abordagem do tema, por se tratar de um público com suas próprias necessidades e particularidades, sendo de suam importância o acompanhamento da psicóloga responsável.

A primeira etapa se deu através de mutirão de limpeza no local destinado a horta, por se tratar de uma revitalização da antiga área destinada ao mesmo fim anteriormente, após os dois primeiros encontros de limpeza, foram remanejadas as plantas viáveis já existentes para novos canteiros, sendo essas, plantas medicinais como hortelã (Mentha spicata), cana cidreira (Cymbopogon citratus), mil em ramas (Achillea millefolium L.), boldo do chile (Peumus boldus), tanchagem (plantago major), e também algumas hortaliças como espinafre (Spinacia oleracea), tomate cereja  (Solanum lycopersicum var. cerasiforme), couve verde (Brassica oleracea) e também temperos como cebolinha (Allium fistolosum) e salsinha (Petroselinum crispum).

Nas semanas que se seguiram, novos canteiros foram revitalizados, recebendo novas culturas, como cenoura (Daucus carota), beterraba (Beta vulgaris esculenta), feijão-de-vargem (Phaseolus vulgaris) e abobrinha caserta (Curcubita pepo var. melopepo).

Posteriormente, devido as obras de ampliação previstas na área destinada atualmente a horta, se fez necessário criar um novo espaço para relocar o projeto, fato que proporcionou um desafio novo de adaptação, que levou a um layout novo e que tornou possível a criação de uma horta orgânica suspensa feita com resíduos da construção civil, como tábuas de pinus utilizadas para a fabricação de caixarias para concreto, e também uma parcela de resíduos sólidos como caixas tetra pak do próprio consumo do asilo. Esse material foi organizado e higienizado a fim de não oferecer riscos ao ser manipulado.

Com as tábuas, foram fabricados cavaletes na altura de (setenta e cinco) 75cm a fim de garantir acesso aos cadeirantes, e também ficar a uma altura confortável do solo para os trabalhos dos demais idosos de pé e com largura de (vinte) 20cm divididos longitudinalmente ao meio, a fim de que cada lado tenha 8cm de largura conforme.

Já com as caixas tetra pak, após serem lavadas para retirar qualquer resíduo ainda existente, na sua parte superior, com o auxílio de uma tesoura, foi recortada por completo, e na parte inferior, foram feitos orifícios para drenar o excesso de água. O seu interior foi preenchido com solo rico em matéria orgânica e uma cobertura de (três) 3cm de substrato inerte para evitar a germinação de ervas daninhas possivelmente contidas na forma de sementes no solo

Foram selecionados os alunos para o início do curso de horta vertical orgânica de acordo com as necessidades previamente listadas pela psicóloga responsável, e se deu início a primeira aula, na qual foram explanados os métodos , bem como as metas, e em uma mesa redonda definimos o que cada aluno almejava cultivar, a fim de levar em conta suas próprias aspirações, tornado as aulas mais dinâmicas e com ênfase na valorização da capacidades e melhora na alto estima de cada um dos participantes.

Assim prosseguiram as semanas seguintes, sendo que a cada encontro foram sendo plantadas e semeadas as hortaliças de acordo com a vontade dos alunos, chegando na quarta semana com resultados surpreendentes nas plantas cultivadas e também na melhora da auto estima e entrosamento entre a equipe que o projeto abrange, criando um ambiente agradável e favorável para o desenvolvimento de práticas saldáveis e interação social.

Todas as hortaliças cultivadas serão destinadas ao consumo dos próprios idosos e funcionários do asilo, que tem modificado inclusive seu modo de pensar sobre a agricultura orgânica, se interessando pelo assunto e questionando sobre suas duvidas durante o andamento do projeto.

Nos próximos encontros já haverá a colheita de pepinos e alfaces plantados logo no primeiro encontro, bem como o replantio dos mesmos, e será construído um canteiro hidropônico a fim de produzir as próprias mudas, diminuindo custos e aumentando a interação com o acompanhamento de todas as etapas que envolvem o cultivo.

A partir de janeiro se inicia a compostagem, com a equipe devidamente treinada, e com o diagnóstico de geração de resíduos sólidos concluído, a fim de melhorar as características do solo já utilizado e também dar uma destinação correta aos resíduos gerados pelo próprio asilo na área de produção de alimentos, completando assim o ciclo de ações para um local mais sustentável e consciente.

 

O projeto acontece todas as sextas feiras à tarde.

 

Instituições

  • Assembléia Legistativa de Santa Catarina
  • Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
  • CASAN
  • CELESC
  • CIDASC
  • Epagri
  • Escoteiros
  • FAPESC
  • Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina
  • Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas
  • Fundação GAIA
  • Universidade Regional de Blumenau
  • Instituto Ambientes em Rede
  • Instituto Federal de Santa Catarina
  • Instituto Noah
  • Policia Militar Ambiental
  • Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental
  • Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável
  • Secretaria de Estado da Educação
  • Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Universidade Federal de Santa Catarina
  • União dos Dirigentes Municipais de Educação
  • UNISUL
  • Universidade do Vale do Itajaí
  • UNOESC
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