Visando uma educação criativa, interativa, sustentável, que aguce a curiosidade e desperte o desejo e o prazer de aprender, a Ekocrie desenvolveu o Espaço Ekocrie Água. Todos os itens decorativos e os jogos utilizados foram produzidos a partir de material reaproveitado. Foi elaborado inicialmente em 2015 a pedido de uma escola municipal de Blumenau e passou a ser um dos serviços oferecidos pela empresa. O espaço Ekocrie Água tem por objetivo propiciar um ambiente repleto de estímulos e informações a respeito da água (e o que se relaciona diretamente com ela) fazendo com que o visitante conheça, interaja, avalie e proponha soluções para os problemas ambientais envolvidos. Após serem recepcionados, os visitantes recebem algumas informações sobre como funciona o espaço e são convidados a observar cada item identificando o material que lhes deu origem. Através de uma conversa informal e interativa salienta-se a importância deste recurso no planeta para nós e para as demais espécies. Em seguida o grande grupo é dividido e inicia-se o circuito através de três ambientes distintos. Ambiente sensorial – composto por conchas de diferentes espécies e tamanhos, alguns animais marinhos ou parte deles conservadas, algas variadas, itens para ver, ouvir, tocar e cheirar. Algumas lupas são disponibilizadas para facilitar e incitar a observação. Ambiente de encenação – fantoches de animais aquáticos, um cenário e almofadas fazem parte deste ambiente que convida o participante a criar sua história. Geralmente feita em dupla e apresentada apenas para os colegas do pequeno grupo, incentivando a criatividade e a oralidade. O título da cena é escolhido aleatoriamente e o roteiro é totalmente por conta dos participantes. Ambiente lúdico – são disponibilizados jogos exclusivos feitos a partir de material reaproveitado relacionados com o tema água. Os jogos abordam de forma divertida assuntos como mata ciliar, esgoto doméstico, poluição aquática, e outros. Quando o trabalho foi realizado durante a semana do meio ambiente contou com cerca de quatro visitações por período, oito no total, em grupos de quinze a vinte crianças e adolescentes do ensino fundamental. Observou-se o quanto o ambiente diferenciado e a possibilidade interativa animam os estudantes. Os grupos se demonstraram atentos, fizeram perguntas e deram opiniões e contribuições evidenciando a preocupação com este recurso tão valioso. Cada grupo teve de meia hora a quarenta e cinco minutos para explorar o espaço e realizar o circuito. As mais variadas reações foram observadas na parte sensorial, muitos ficaram maravilhados com as formas e cheiro das algas e conchas outros preferiram o contato com a finíssima areia da praia. No teatrinho os participantes se sentiram bastante a vontade expondo suas ideias mas, alguns demonstraram inabilidade ao criar a história, o que evidencia o quanto estão acostumados a seguirem um roteiro pronto, se sentindo perdidos quando passam a ser os protagonistas. Os jogos foram rapidamente assimilados e desfrutados por todos. Rapidamente os conceitos expostos de forma lúdica foram assimilados e percebeu-se o desejo de não poluírem o rio, de evitar o esgoto doméstico e outras questões abordadas. O mesmo trabalho foi realizado em outros momentos em outras escolas e com a presença de educadores que percebem o quanto é simples e importante aliar a criatividade e a sustentabilidade em suas aulas. Este e outros serviços continuam sendo oferecidos pela Ekocrie que se preocupa em mostrar o quanto é fácil e divertido aprender de forma lúdica, criativa e sustentável. Mais informações em nosso site www.ekocrie.com.br ou na fanpage www.facebook.com/ekocrie/ Fotos: Gisele Vilela
Durante os Jogos da Primavera, que ocorreram de 09 a 17 de setembro de 2014 em Blumenau – SC, a Ekocrie aceitou o desafio de elaborar um espaço lúdico e educativo voltado à sustentabilidade dentro do Centro Esportivo Bernardo Werner – SESI BNU. Como o tema central dos jogos foi “Educação Ambiental e Sustentabilidade”, os representantes da Comissão de Organização dos Jogos da Primavera desejavam uma proposta que, além de relacionada ao tema, acolhesse os jogadores durante os intervalos entre os jogos. Para aqueles que não conhecem a rotina dos jogadores, a maioria dos atletas chega cedo ao Centro Esportivo e só retorna ao final da tarde, quando o ônibus os leva novamente para a escola. Alguns aguardam várias horas até o próximo jogo, o que os deixa tensos e ociosos perambulando pelo grande ginásio. O barulho intenso do ginásio e a dinâmica das competições foram os mais importantes fatores a serem considerados. Como o público do evento varia em idade e está em constante movimento, sugerimos pequenas oficinas, dinâmicas e instalações que pudessem interagir com os visitantes, atrair a atenção do público, gerar reflexão e agregar conhecimentos relacionados a área ambiental e práticas de sustentabilidade. Durante os dias que a Ekocrie esteve presente no evento foram desenvolvidas vinte oficinas que envolveram principalmente os atletas, mas também famílias e amigos durante os dias de final de semana. Alguns dos temas e atividades desenvolvidas foram: oficina de torcida utilizando materiais reaproveitados, pesquisa com o público do evento sobre a Mata Atlântica, zoorigami, oficina de abayomis, flashmob espalhando mensagens de amor e abraços para o público, oficina de crochê com sacolas plásticas, mandalas com frutas, máscaras com material reaproveitado, tráfico de animais e espécies ameaçadas, alimentação saudável, brinquedos sustentáveis, entre outros. A proposta inicial previa um tempo de uma hora para cada oficina e uma quantidade específica de participantes. Ao decorrer do trabalho percebemos que a dinâmica das competições, muitas vezes, não permitia que os participantes permanecessem durante todo o período da oficina e que muitos retornavam mais tarde querendo continuar o que estavam fazendo. A quantidade também variava bastante podendo em um momento haver mais de vinte pessoas no espaço e no seguinte apenas duas ou três. Estes fatores nos levaram a rever a ideia inicial e a flexibilizar o tempo das oficinas. Criamos mais atividades sem tempo de duração ampliando a quantidade de jogos, livros e brinquedos no espaço, e permitimos que a tenda, montada inicialmente para criar um ambiente mais acolhedor, fosse pintada pelos atletas. O espaço lúdico e educativo voltado à sustentabilidade, criado pela Ekocrie durante os Jogos da Primavera no Centro Esportivo Bernardo Werner em 2014, tornou-se um refúgio para os competidores. O ambiente recreativo, onde era possível aprender de forma divertida, fazer amizade com outros atletas, expor opiniões e preocupações com as questões ambientais, trocar ideias ou simplesmente deitar nas almofadas e ler um pouco passou a ser um local procurado para relaxar antes do próximo jogo, para comemorar vitórias ou espairecer após uma derrota. Mesmo com toda a rivalidade que as competições esportivas acabam gerando, não ocorreu nenhum tipo de desentendimento neste espaço e, muitas vezes, registramos momentos de cooperação, amizade e incentivo entre diferentes equipes que se divertiram, aprenderam juntas e pintaram palavras como “Amor”, “Amizade”, “Harmonia” e “Fé”. Algumas crianças e adolescentes chegaram a questionar por que não era aquela a forma de ensino na escola que estudavam, evidenciando o quanto é necessário investirmos em uma educação criativa, acolhedora e sustentável que permite que o aluno aprenda o que ele realmente tem interesse e de forma prazerosa. A Ekocrie continua trabalhando com eventos e elabora propostas específicas de acordo com o espaço disponível e tema desejado. Entre em contato conosco e conheça mais sobre nosso trabalho acessando www.ekocrie.com.br ou https://www.facebook.com/ekocrie Foto: Gisele Vilela
O objetivo deste projeto, fruto da parceria entre a Secretaria de Educação de Itajaí e a UNIVALI, é promover a formação de facilitadores de Educação Ambiental nas Unidades de Ensino da Rede Municipal, potencializando as ações educativas já desenvolvidas e sensibilizando para a importância da gestão adequada dos resíduos sólidos e assuntos relacionados. A formação se dará em 5 encontros de 4hs, com duas turmas de até 30 educadores, sendo uma as 3ªsf e outra as 5ªs feiras no período vespertino, no Laboratório de Tecnologias/LATEC da UNIVALI em Itajaí. Entre os temas abordados estão uma apresentação dos conceitos de educação ambiental em nível macro até o afunilamento ao tema resíduos sólidos; logística reversa, coleta seletiva e aterro sanitário, alinhado às políticas públicas do município (problemas e soluções); alternativas de reciclagem com oficina de papel reciclado e oficina de aquecedor solar de materiais recicláveis e as problemáticas no município de Itajaí quanto aos resíduos sólidos, apresentação da técnica da compostagem e horta vertical. Os encontros que serão realizados de 24 de maio a 25 de outubro de 2018, serão divididos de modo que os participantes se relacionem entre si e com os palestrantes visando a troca de experiências, com abordagens teóricas e práticas. Serão realizadas palestras, dinâmicas, oficinas e visitas técnicas.
A busca de uma educação que possibilita a reflexão, ação e transformação se faz necessário um repensar de atitudes que promovam essa prática, assim a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola – COM-VIDA, é uma organização que preconiza a Educação Ambiental e permite uma ação coletiva no âmbito da escola, por meio de uma gestão participativa e colegiada entre educadores, gestores e discentes e comunidade, com o objetivo de transformar a escola como um espaço educador sustentável. O presente projeto visou fortalecer as Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola – COM-VIDA nas Escolas Estaduais da região de Itajaí, para a transição da escola como um espaço educador sustentável. Ocorreu no ano de 2017, com quatro encontros de quatro horas presenciais de quatro horas de julho a novembro e com 14 horas a distância. As temáticas abordadas foram: Educação Ambiental, diálogo na escola; Espaço Educador Sustentável, um novo olhar para escola; Gestão, currículo e espaço físico, repensar a escola; Celebração da Colheita, apresentações das ações das COM-VIDAS. EEB. Escolas participantes: - EEB. Henrique Midon - EEB. Prof Edith Prates Gonçalves - EEB. São José - EEB. P. M Terezinha Garcia - EEB. Prof. Pedro Paulo Philippi - EEF. Francisca de Paula Seara - EEB. Presidente João Goulart - EEB. Laureano Pacheco - EEB. XV de Junho
A Universidade é fundamental na construção de um caminho para a sustentabilidade, pois deve construir pedagogias, metodologias e práticas através do ensino, pesquisa e extensão. A extensão universitária é crucial nesse tripé, pois, é através da extensão, que podemos aproximar os conhecimentos e saberes gerados na Universidade das comunidades. Neste sentido, o Núcleo de Educação Ambiental do CTC da UFSC tem a missão de levar, difundir e gerar mais conhecimento junto às comunidades, através de seus projetos de extensão, a fim de contribuir para a solução de problemáticas socioambientais e para a construção de uma sociedade sustentável. O NEAmb trabalha desde 2007 com projetos de extensão e, nesse período, já conseguiu fazer a diferença em muitos locais. Entretanto, para a evolução desse quadro, é preciso, além da formação continuada dos membros e sua renovação qualificada, a conexão com outros grupos que também compartilham da mesma missão ou que têm o potencial para isso, mas ainda não atuam com a extensão. ] Por isso, o objetivo desse projeto é potencializar o papel da extensão universitária para a sustentabilidade, a partir de um conjunto de ações voltadas para a comunidade e para o fortalecimento do próprio Núcleo e dos parceiros. Dentre as ações e atividades previstas no projeto estão: a realização de uma agenda anual de oficinas, diálogos e participação em eventos; processo de formação interna para os membros do NEAmb; a articulação de uma rede de grupos que trabalham com a temática ambiental dentro e fora UFSC; a articulação e a assessoria para a criação de novos núcleos; e o desenvolvimento de um plano de divulgação dos conhecimentos gerados ao longo de todo esse processo. Realização do Projeto: abril de 2015 a abril de 2016.
O Comitê de gerenciamento das bacias hidrográficas dos Rios Chapecó e Irani e bacias hidrográficas contíguas foi criado em 2010, a partir do Decreto Estadual nº 3.498. A instalação do Comitê ocorreu em solenidade pública em 10 de dezembro de 2010. O Comitê é constituído por 65 entidades, sendo 13 entidades do poder público, 26 entidades representando os usuário de água e 26 entidades da população da bacia. A área de abrangência compreende 60 municípios da região hidrográfica RH2 e 12 sub bacias. Nesta fase de implantação é necessário planejar estrategicamente ações prioritárias de curto médio e longo prazo para nortear as ações do Comitê. Muito embora já existam ações previamente definidas e como estamos na segunda gestão do Comitê Chapecó Irani, é necessário um acompanhamento técnico para tornar o planejamento efetivo. Neste sentido, são necessários recursos humanos e financeiros para a gestão do Comitê. Os Recursos humanos são compreendidos pela Diretoria e Comissão Consultiva, recursos humanos para compor corpo administrativo e assessoria técnica especializada para auxiliar no processo de planejamento e execução das ações propostas. Os financeiros deverão manter a estrutura mínima para cumprir as ações planejadas. Este é um projeto permanente em execução na Região Hidrográfica II do Estado de SC. SAIBA MAIS: Comitê Chapecó-Irani Comitê Chapecó-Irani no facebook
